PRODUTOS
Carretos e Cremalheiras
Um carreto é uma peça mecânica, essencialmente uma polia dentada, concebida para trabalhar com uma corrente de transmissão ou de transporte. Um carreto efetivamente “faz mover” uma corrente. Os carretos são fundamentalmente diferentes das engrenagens porque nunca trabalham uns com os outros diretamente.
Existem ainda os carretos de módulo, que são carretos de dentes mais “compridos”. Os carretos de módulo são concebidos para trabalhar sobre uma barra cremalheira, que age como o “negativo” destes carretos.
A transmissão de potência através de um sistema carreto-corrente é eficaz tanto em altas como em baixas velocidades de rotação, tem alto rendimento e longevidade.
Existem diversas alternativas aos carretos, tais como:
- Serem simples, duplos, triplos. Ou seja, o número de “níveis” que o carreto tem.
- Podem ter diferentes número de dentes, útil para cenários em que se quer fazer alterar a velocidade de rotação do carreto motriz (ou de saída).
- Podem variar no seu material. Os carretos de série são fabricados em aço, aço inoxidável ou em ferro fundido, sendo estes últimos também denominados de cremalheiras.
- Podem ter tratamento anticorrosivo por fosfatação, por zincagem ou por niquelagem. Os carretos em aço podem ser fornecidos com dentes temperados, o que garante maior vida útil aos carretos.
- Por encomenda, podem ser fornecidos carretos segundo o desenho do cliente.
- A vasta gama de carretos DUNLOP inclui carretos com furo piloto bem como com furo cónico para montagem rápida com casquilho TAPER LOCK. Os casquilhos cónicos – TAPER BUSH ou TAPER LOCK– permitem a montagem rápida e económica de carretos, garantindo alinhamentos. A gama DUNLOP vai do tamanho 1008 ao 5050, disponível para uma vasta gama de diâmetros de furos, escatelados, com medidas em mm e em polegadas.
DICA DE ENGENHARIA
A velocidade de transmissão é uniforme desde que o número de dentes do carreto motor seja superior a 19. Ou seja, a partir de 19 dentes, uma corrente anda sempre mais ou menos à mesma velocidade.
Se possível e para evitar o desgaste, deverão ser utilizados carretos com número ímpar de dentes, preferencialmente números primos. Assim, ao engrenar na corrente, zonas diferentes do carreto são afetadas.
